domingo, 3 de março de 2019

O tatuador de Auschwitz


              Recentemente eu li o livro “o tatuador de Auschwitz” - Heather Morris, e percebi o quanto foi difícil os judeus sobreviverem a segunda guerra mundial, principalmente acreditar que depois de presos poderiam sobreviver a guerra. No livro o tatuador de Auschwitz diz sobre um judeu que falava mais de 5 idiomas e por conta da instrução dele acabou se tornando um tatuador, colocando os números nos judeus que chegavam, resultando em diminuir o tipo de trabalho escravo que ele executava.
              Ele acabou tatuando o número em Gita e ele disse que havia tatuado o número no braço dela, mas ela havia tatuado o número dela no coração dele. Mesmo em meio a tudo ele consegue descobrir o nome e conversar com ela, se apaixonando e sobrevivendo a todas as adversidades para estar ao lado dela. Ele sempre vivia mais um dia. Várias adversidades acontecem e eles conseguem sobreviver a dois anos no maior centro de concentração e um dos mais cruéis que existia.
              Para quem não sabe o campo de concentração era um local onde os judeus eram presos para construir novos alojamentos e quando não eram mais úteis por conta de doenças ou acidentes nas construções eles eram colocados no holocausto, que era um forno gigante que colocavam um gás onde matavam todos, e após confirmarem a morte de todos eles queimavam as pessoas até sobrar apenas cinzas. Em alguns momentos não utilizavam o gás e iam direto para o fogo. Ou seja, era um forno gigante para matar muitos judeus ao mesmo tempo.
              A fé dos dois e o amor dos dois ajudou a sobreviverem a pior guerra de todos os tempos, e aos piores tipos de tortura. Eles se separam ao final da segunda guerra e invasão da Rússia. Mas conseguem se reencontrar novamente. Resultando em uma das mais lindas histórias de amor que a guerra poderia escrever. Leia o livro ele é muito bom além de ser uma história real. Vou deixar o link do trailer do livro aqui em baixo.

                 Esse vídeo me fez refletir que nós com problemas comuns as vezes deixamos de lutar por quem amamos ou até mesmo de fazer o que gostamos, e reclamamos da vida. Mas os judeus por mais que eles não tinham culpa de estar lá. Apenas estavam lá por serem judeus e alguém não querer que eles sobrevivam apenas pelo o fato de ter nascido. Nos faz refletir sobre a nossa fé.
             Pois eles acreditavam que mesmo em meio a tudo poderiam sobreviver a mais um dia. Apenas porque tinha alguém querendo a morte deles. Não sei se eu seria capaz de ter a mesma fé desses judeus. Em acreditar em um Deus que apenas por acreditar nesse Deus foram jogados lá. Isso que é fé inabalável.
                  Nós percebemos o quanto somos fracos quando nos colocamos a prova de algo. Ou apenas uma doença ou a perca de um ente querido desejamos não sobreviver mais. A depressão as vezes nos deixa para baixo. Mas saiba que só de você estar vivo podendo respirar, já é motivo de você agradecer pelo que tem e até mesmo de ter a liberdade de poder fazer o que quiser. Não estamos em momento de guerra, somos um povo livre, mesmo que seus pais as vezes queiram te prender ou repreender por algo.
               Será que você sobreviveria se tivesse que passar pelo holocausto? Será que você seria capaz de se apaixonar por alguém e esse amor sobreviveria em meio à guerra?
               Então não esqueça de deixar os problemas de lado e ser grato pelas pessoas que você tem ao seu lado, mesmo que tenha alguma desavença, pense você conseguiria pensar a sua vida sem ter essa pessoa a sua volta. Nossa atitudes e ações pode resultar em intrigas que acaba separando as pessoas que amamos e as vezes nosso orgulho nos distancia de quem amamos. Por isso pense o seguinte se essa pessoa é importante para você procure ela ainda hoje e diga o quanto essa pessoa é especial, pois já imaginou você receber a notícia que essa pessoa não está mais na sua vida por algum acidente ou doença. Enquanto há vida há esperança. Viva sempre o hoje como se não houvesse amanhã!

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